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Se você ainda não ouviu falar no termo “arquitetura de interiores”, também valerá a pena ler esse texto para entender mais!
Aqueles que conhecem pouco sobre o universo do mercado imobiliário geralmente costumam pensar que arquitetos cuidam apenas do planejamento da construção de edifícios.
Esse é o motivo pelo qual, inclusive, muitas pessoas confundem arquitetos com engenheiros.
Na realidade, o engenheiro é mais focado na parte técnica das obras, como nos materiais usados e nos cálculos estruturais.
O arquiteto, por sua vez, está mais ligado à parte funcional e estética dos espaços.
Nesse ponto específico, surge ainda uma confusão entre arquitetos e designers de interiores.
E mais uma vez vale a pena uma explicação.
O design de interiores é mais voltado ao conforto, estética e decoração de um ambiente. Já a arquitetura lida com isso e também com o exterior (fachadas), o urbanismo e a construção civil.
Não significa que o arquiteto seja “melhor” que o designer de interiores. Significa apenas que os dois têm âmbitos de atuação diferentes.
Bom, agora que já explicamos sobre a atuação da arquitetura no setor da construção civil, podemos chegar ao nosso ponto principal.
O que é, afinal, arquitetura de interiores?
Talvez você não tenha ouvido falar nesse termo antes.
As pessoas estão mais acostumadas a ouvir sobre “design de interiores” e não em “arquitetura de interiores”.
Algumas pessoas consideram como sinônimas estas duas expressões.
Porém, como vimos que o âmbito de atuação de designers e arquitetos não é o mesmo, já sabemos que essa comparação não pode ser feita.
Designers e arquitetos possuem campos de atuação diferenciados.
Mas… Se “arquitetura de interiores” não é o mesmo que “design de interiores”, o que seria, afinal, esse “tipo” de trabalho do arquiteto?
Então, a arquitetura de interiores é muito mais do que simplesmente deixar um espaço bonito.
Não é só decoração, nem também escolher simplesmente o revestimento de um espaço interno. Tampouco se trata apenas de fazer escolhas a respeito do mobiliário.
E, diferente do que muitas pessoas que buscam, um apartamento barato podem pensar, não tem nada a ver com “luxo”.
A arquitetura de interiores, na realidade, busca, em primeiro lugar, atender às necessidades dos usuários de um espaço interno.
Esta especialidade da arquitetura tem como função, portanto, garantir que até o interior de um apartamento barato possa atender a todas as necessidades de quem for morar lá.
Aspectos de viabilidade financeira, psicológicos, funcionais, de execução, técnicos, de uso, de materiais e de conforto são levados em conta na arquitetura de interiores.
Resumindo, a arquitetura de interiores é praticamente tudo – e mais um pouco.
E quais são, então, os principais estilos de arquitetura de interiores?
Seja pela funcionalidade ou pela estética, cada pessoa tem suas preferências em relação à adequação de um projeto arquitetônico às suas necessidades pessoais.
Para saber o que é melhor para o apartamento que está querendo decorar, conhecer os vários tipos de estilos de arquitetura de interiores existentes é essencial.
Tendências de decoração e estilos arquitetônicos se misturam e se complementam na arquitetura de interiores, o que tornará este aprendizado ainda mais interessante.
Preparado para conhecer os principais estilos? Boa leitura!
Clássico
Originário da arquitetura greco-romana, o estilo clássico recebe influências do renascentismo, do barroquismo e do rococó.
Simetrias harmoniosas, ornamentos rebuscados e linhas elegantes são características marcantes de projetos clássicos de arquitetura de interiores.
Mobília imponente, materiais e peças nobres criam espaços funcionais, glamourosos e com tonalidades sóbrias em projetos clássicos.
Madeiras nobres nos móveis e mármore branco em bancadas e pisos são algumas das principais escolhas do estilo clássico.
Em luminárias e molduras podemos ver o prateado, o dourado e a ferrugem. Arcos, colunas e sancas ornamentadas também são valorizados.
É evidente que tamanha imponência (que mais parece uma obra de arte) exige espaços maiores.
Porém, se o seu apartamento studio não tem tanto espaço assim, vale mesclar o estilo clássico com outros para trazer uma maior funcionalidade ao seu espaço.
Romântico
Considerado uma variação do estilo clássico, o jeito “romântico” de ver um projeto de arquitetura de interiores preza pela intimidade, sendo muito comum em quartos.
(Aqui, vale abrirmos um parênteses: os estilos podem ser combinados! Você pode criar para o seu quarto um projeto romântico e, para a sala, um projeto clássico. Afinal a casa é sua, por que não inovar?).
Há uma grande valorização de estofados brancos, poltronas e camilhas que reafirmam o sentimento de aconchego.
Cores neutras e o floral em estampas e texturas complementam o cenário romântico com uma decoração despretensiosa, valorizando fotos e outras recordações pessoais.
Contemporâneo
A influência do jeito de pensar dos dias de hoje vem de encontro com o estilo clássico ao pensarmos no conceito contemporâneo.
Este estilo surgiu no século passado com o intuito de livrar os ambientes dos excessivos adornos do conceito clássico.
E, ainda, priorizar a relação entre função e estética. Há equilíbrio entre elementos artísticos e tecnológicos, o que valoriza um design mais funcional e arrojado.
O mobiliário apresenta neutralidade nos seus elementos e linhas, além de formas geométricas inovadoras, espaçosas e, geralmente, baixas ou rentes ao chão.
Somem-se a isso materiais lisos como o cimento queimado, o vidro, a madeira, a pedra polida e o inox.
Tecidos convidativos e leves favorecem o conforto. Cores vibrantes na decoração contrastam entre si, mantendo-se a neutralidade nas texturas e cores das paredes.
A iluminação é um fator muito importante na arquitetura contemporânea de interiores, por criar nuances e valorizar a funcionalidade do espaço.
Forros de drywall com luminárias planejadas são muito utilizadas em conceitos contemporâneos também.
Outros estilos igualmente importantes
Além dos estilos clássico, romântico e contemporâneo, também são muito utilizados em arquitetura de interiores os seguintes conceitos:
Minimalista: investe em uma decoração clean e preza pela noção de que “menos é sempre mais”.
Rústico: tem como inspiração as casas de campo e busca transmitir aconchego e naturalidade tendo a madeira como base para a mobília, pisos, etc.
Retrô: recria peças e conceitos com uma visão mais moderna, tendo como principal inspiração o movimento artístico do Pop Art.
High tech: cria ambientes futuristas com alta tecnologia vinda do reaproveitamento energético, da automação e da robótica em busca de praticidade, economia e conforto.
Industrial: há o uso aparente de concreto, tijolos, tubulações, peças metálicas, cimento queimado, madeira de demolição e luminárias industriais.
Provençal: mistura o rústico e o clássico com um toque rural, cores suaves e estampas florais e listradas, copiando o estilo Rocaille, que já foi o preferido da realeza francesa.
Vintage: valoriza peças originais antigas.
Étnico: perfeito para quem gosta de exibir souvenirs de viagens e elementos que representam culturas e etnias diferentes.
E então, sabia que havia tantos estilos assim de arquitetura de interiores para escolher?!
Artigo produzido por Ricardo Agostinho.
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Exatamente, não significa que o Arquiteto seja melhor que o Designer de Interiores, significa apenas que ele se acha melhor e além do trabalho dele, quer fazer o dos outros mesmo não tendo aprofundamento no assunto.